quinta-feira, 8 de abril de 2010

O que é que eu estou fazendo aqui?

Esta foi a pergunta que passou pela minha cabeça nesta manhã.

Há mais de uma semana sem praticar nenhuma atividade física, eu já estava ficando tremendamente agoniado. Hoje à noite eu tenho treino de artes marciais. Poderia ter esperado. Mas não, eu precisava ir ao treino de natação.

Na realidade parte foi o remorso de faltar uma aula. Quando pego consideração pelo professor eu acabo me sentindo muito mal quando mato um dia de treino. É o caso. Fiquei imaginando que, neste tempo frio e chuvoso, eu seria o único da turma a comparecer. Fiquei pensando também na pobre professora que teria que acordar às quatro e meia da manhã para chegar e não ter alunos. Tudo isso me pesou e eu resolvi ser forte e ir nadar.

A palavra chave foi: frio. Saí agasalhado de casa. Chovendo. O sol até fez um esforço para sair dentre as nuvens. Mas em vão.

Ao me despir e ficar apenas de sunga, saí do vestiário e fui em direção à piscina. Ela estava mais deserta que o próprio Saara. Coloquei a mão na água. Ok. Não estava tremendamente gelada. Fiz um aquecimento, tomei uma ducha. E, ao mergulhar na piscina eu me perguntei: O que é que eu estou fazendo aqui?

Nessas alturas do campeonato eu já estava rindo de mim mesmo. Quem é o louco que vai nadar naquele frio de manhã cedo? Bom... tinham mais uns três lá. E eu.

Pelo frio, eu achei que iria me afogar freneticamente logo na primeira chegada. Mas não! Nadei direitinho. Na realidade muito melhor do que muitas das vezes em que haviam condições favoráveis. Nessa eu acabei me empolgando. Nadei um monte. O corpo esquentou. A água estava realmente maravilhosa. Eu só imaginava como que seria na hora de sair dela. Mas não tinha vento.

No final das contas, o banho quente do vestiário foi uma tremenda recompensa e agora eu estou com a sensação maravilhosa que se tem depois de um treino de nado.