quarta-feira, 29 de julho de 2009

Adeus minha terrinha...

Um pouco cansado, das milhões de voltas que dei vendo e revendo pessoas, um pouco triste, pois já chega a hora de dizer "Tchau" mais uma vez.

Esta minha última viagem teve um sabor a mais. Me marcou muito mais do que nas outras vezes. Desta vez, eu voltei tendo em mente que eu queria me resgatar. Eu vim buscando fragmentos de mim mesmo que eu havia deixado com meus amigos e familiares.

Engraçado... essa história sobre fragmentos mesmo... foi uma conversa que eu tive com uma grande amiga. Uma amiga de uma amizade não-parasita. Uma amizade que simplesmente nasceu e que simplesmente existe. Sem a necessidade de declarações de amizade e sem a necessidade de um contato diário. O tipo de amizade que mais prezo, aquela que simplesmente acontece.

Esta minha amiga me deu um pedacinho dela. Um fragmento. E nesse fragmento, simbólico, eu encontrei muito de mim. E esse pedacinho fez com que eu percebesse de verdade que eu estava me reencontrado em cada amigo que revia. Todas, amizades que simplesmente aconteceram.

Assim, de pedacinho em pedacinho, eu me redescobri. Consegui fortalecer um pouco mais a base do meu castelo. E lembrei de muitas das coisas que sempre gostei, mas que tinha esquecido do sabor de vivê-las.

RPG, som na viola, amigos da física, amigos do EDA/REMAR... se eu soubesse descrever exatamente porque as pessoas daqui me fazem tão bem, eu poderia tentar buscar isso em Sampa.

O sono agora bate forte.. o tico e o teco nem processam direito. A ponta de tristeza foi vencida pela ponta de cansaço. Amanhã arrumo minhas malas. Pego a estrada. Deixando minha terrinha mais uma vez pra trás.

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